quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A praxe, o Reitor, o Ministério Público e o esterco

A notícia do DN sobre a praxe na Universidade de Évora atribui ao Presidente da Associação de Estudantes da Universidade de Évora esta pérola sobre o esterco:
"Pessoalmente, não a considero a mais correcta, mas todos os estudantes daquele curso gostam de passar pelo esterco e alguns até no segundo ano pedem para passar por aquilo outra vez! Nunca houve queixas e já é uma tradição"
A notícia dá conta de que o Reitor da Universidade proibiu, e bem, praxes atentatórias da dignidade quer dos que as ordenam, quer dos que a elas se submetem.
Vamos ver se, quando e como o Ministério Público actua sobre factos públicos desta natureza.
É que, para além do mais, o que o Ministério Público fizer ou deixar de fazer sempre servirá para esclarecer que razão têm os que sustentam publicamente que, por vezes, há falta de iniciativa daquela magistratura.
Que haverá que concluir se, a pretexto duma alegada tradição, passarem sem sanção factos desta natureza?