A reforma permanente da segurança social
O governo reabriu, no Parlamento e na concertação social, o debate sobre a reforma da segurança social. Fê-lo, correcta e inteligentemente, apresentando linhas gerais aos deputados e aos parceiros sociais em vez de propostas fechadas. Essa atitude abre caminhos, expôe dúvidas e erros eventuais ao mesmo tempo que convida à participação cívica e à troca de opiniões. É pedagogicamente democrática e será honrada pelos cidadãos se a debaterem e expuserem ao escrutínio público as suas ideias e opiniões. Foi nesse espírito que aceitei o convite do Diário Económico para dizer o que penso sobre o tema e escrevi o artigo que saíu ontem e que reproduzo num novo anexo do Canhoto em que publicarei, uma vez por outra, textos mais longos do que o formato do post admite.