terça-feira, 5 de setembro de 2006

Lido nos blogues

Depois do Carlos Manuel Castro seguido do Tiago Barbosa Ribeiro terem alertado para a presença de um stand das FARC na Festa do Avante, outros (ver lista em actualização no Tugir), em que me incluo, têm chamado a atenção para o que está em causa.
Talvez em Portugal se saiba demasiado pouco sobre o pesadelo dos sequestros das FARC que retem pessoas em alguns casos há mais de uma década. Talvez também se ignore que as FARC fazem parte da lista de organizações terroristas em relação às quais o Conselho da União Europeia decidiu aplicar medidas específicas.
De facto, estes amigos do PCP são uma organização em relação à qual há - e bem - medidas anti-terroristas em vigor.
Dada a natureza de tal lista e as medidas especiais que ela supõe que se tomem é adequado o que sugere Jorge Ferreira quando escreve, no Tomar Partido, que seria interessante que o Governo, através do Ministro da Administração Interna esclarecesse se os indivíduos da FARC que estiveram no stand da Festa do Avante entraram legalmente em Portugal, se foram vigiados e as suas actividades militantes fiscalizadas.