Prémio Nobel para o Beato
Ontem foi inevitável que o Compromisso Portugal me apanhasse em alguma parte. Enquanto ouvia as receitas dos gestores para tudo (menos 200 mil funcionários públicos, sustentabilidade da segurança social com pensões mais altas, etc e tal), não pude deixar de pensar como é que, para dar asas ao seu empreendorismo, não criam uma empresa de franchising para exportar as “soluções”. Dezenas de democracias ocidentais vivem atormentadas com dificuldades semelhantes, gerações e gerações de políticos, assessorados por centenas de peritos, não têm conseguido superar a complexidade dos problemas. Mas numa pequena aldeia habitada por geniais gauleses há a poção mágica. Duma coisa estou certo: ou os empresários do Beato vão enriquecer à custa da venda da poção mágica ou são sérios candidatos ao prémio nobel.