Fátima: o financiamento “think big”
De acordo com a informação, oriunda do Santuário de Fátima e referente aos últimos seis anos conhecidos e publicada pela Sábado, as doações dos peregrinos representariam 0,5% do total das receitas enquanto que os serviços que lhes são prestados representam 2,6% do total das despesas e investimentos.
Eis, pois, como uma actividade religiosa com custos económicos marginais se transforma uma actividade rentável e promissora: gasta 3,6 vezes mais com os peregrinos do que deles recebe e, para além disso, ainda gera 6,8 milhões de euros ao ano.
O que não parece aceitável é que, ainda de acordo com a Sábado, o santuário se recuse, desde 2005, a divulgar as contas para evitar pagar 20% de IRC sobre os juros dos depósitos, mesmo que sejam dádivas dos fiéis, tal como estará previsto na concordata revista.
Isso é que já não se pode aplaudir.