Rankings, escolhas e selectividade
1. Classificar as escolas (rankings) a partir das notas dos seus alunos constitui exercício intelectualmente desonesto.
2. Presumir que a possibilidade de escolha das escolas com base na informação daqueles rankings induz concorrência geradora de pressões para a melhoria das escolas assim colocadas em competição é ignorar a realidade. O mundo real não é o mundo plano das visões ideológicas.
3. Citando, de outro livro de Éric Maurin (La Nouvelle Question Scolaire, Seuil, 2007, p. 227): “Quanto às escolas, este tipo de concorrência induz não tanto acréscimos na qualidade de trabalho das equipas pedagógicas mas antes estratégias de recrutamento dos melhores alunos…”