Separação de poderes
Ainda sobre o comunicado do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, uma pergunta mesmo inocente: acabou a separação de poderes? É que em alguns pontos, ao estabelecer limites precisos para a liberdade de expressão em termos imperativos, o comunicado parece mais um documento dos tempos em que quem governava também legislava e julgava. Como quando identifica os símbolos religiosos que, definitivamente, não podem ser desrespeitados: “Para os católicos esses símbolos são as figuras de Cristo e da sua Mãe, a Virgem Maria.”
Já para não falar, claro, dessa coisa bizantina que dá pelo nome de separação entre Igreja(s) e Estado…