De acordo, sem patriotismos inenarráveis
Subscrevo integralmente este texto de Helena Matos no Blasfémias. Desde a crítica ao “inenarrável patriotismo”, verdadeiramente pornográfico, que leva um locutor de televisão a exultar por não haver portugueses entre os milhares de mortos numa qualquer tragédia, numa qualquer parte do mundo, até à tolerância demonstrada pela “situação ilegal” dos portugueses deportados do Canadá, definida mais como problema que importa solucionar, no quadro legal do país de imigração, do que como crime de especial gravidade. Tratando os emigrantes portugueses em “situação ilegal” como gente normal que mentiu por motivos compreensíveis, ou que se atrasou “a tratar dos papéis”, não como perigosos criminosos.
E não o subscrevo por “inenarrável patriotismo”, mas porque trato por igual situações que são iguais. No Canadá ou em Portugal. Ou noutra qualquer parte do mundo…