quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Arranja-me um emprego (na Península de Setúbal)

Não deixo de olhar com ironia para a forma como a deputada Luísa Mesquita foi transformada em vítima da ortodoxia. Até porque, nisto tudo, o que resulta claro é que os eleitos em listas do PCP assumem o compromisso (parece que por escrito, ainda que por vezes se esqueçam) de renunciar ao mandato quando assim convidados pelo partido. É assim que o PCP funciona, quem aceita, tem mais é que cumprir o acordado. Mas, nisto tudo, li hoje que, de modo a diminuir as ondas de choque da substituição, o PCP “ofereceu” à sua deputada um emprego na península de Setúbal (sic). Um partido impoluto, contra tachos e outros desvios. Está visto.