we swin with sharks
E regressa a Senhora Cat Power com lived in bars. O que mais me impressiona nisto tudo (o tudo vê-se no vídeo) é a metamorfose de que foi alvo. A rapariga fugidia, que abandonava as canções a meio (assim conta a história do concerto dado pelos lados do Porto há 3, 4 anos), tornou-se numa rapariga de voz doce, suave, com um sorriso que era improvável e que arrisca um abanar de ancas. O Público, no Y, diz, a propósito do The Greatest, que a voz dela não se adapta ao “country” (sic). Não percebo onde é que foram ver country nisto. Ultrapassa-me. O que sei é que este é um dos grandes discos deste ano e que segunda-feira, na Aula Magna, pode vir a ser um dos grandes concertos do ano. No fio da navalha. Li algures que a metamorfose de Cat Power se deve a uma estranha combinação de kick-boxing (daí as luvas douradas) com um up-grade na medicação. Pois que bem ditos sejam.