l'avrei distrutto con la fantasia
A Itália tem uma boa linhagem de cantautores, mas boa parte deles combina o melhor com o pior. Francesco de Gregori é disso exemplo: tem coisas fantásticas, principalmente no registo dylanesco açucarado, como este Rimmel, de que usava e abusava nos anos setenta. Desde aí, tornou-se uma coisa só açucarada, sem interesse. Rimmel, como Alice, é uma música fantástica. No fio da navalha, como todas as músicas de amor convincentes. Um pouco mais e descambava.
“Santa voglia di vivere e dolce Venere di Rimmel.
Come quando fuori pioveva e tu mi domandavi
se per caso avevi ancora quella foto
in cui tu sorridevi e non guardavi.
Ed il vento passava sul tuo collo di pelliccia
e sulla tua persona e quando io,
senza capire, ho detto sì.
Hai detto "E' tutto quel che hai di me".
È tutto quel che ho di te.”