Do Tibete
Devíamos ter aprendido com o Irão. A crítica do autoritarismo chinês não pode ter que passar pela defesa da teocracia dos monges tibeteanos.
Já devíamos, aliás, ter aprendido mais com a história, em geral. A crítica do domínio chinês no Tibete não passa certamente pelo elogio de motins étnicos anti-chineses (nem, bem entendido, pelo elogio da repressão chinesa desses motins).
Mais preocupações com a liberdade de chineses e tibeteanos e menos com reivindicações nacionalistas no interior do império chinês, precisam-se, com urgência.