E se não fossem gaffes?
As gaffes de Manuela Ferreira Leite têm uma característica comum: lidas em sentido literal seriam apelativas para o povo de direita que se dá mal com a imigração, o salário mínimo, a democracia. E se em vez de gaffes puras fossem apenas tentativas muito mal sucedidas de construir um novo discurso político apelativo para esse eleitorado, o que diriam do rumo estratégico do PSD?
O comentário de Pacheco Pereira, tido como fonte inspiradora da líder do PSD poderia ajudar a elucidar a questão mas o Abrupto está muito circunspecto. O editor anda entre as coisas simples e os early morning blogs e por qualquer razão os leitores do Abrupto pararam os seus contributos, até agora, no "tumulto nas escolas". Será que o que se passa no PSD não interessa a um nem a outros ou não se passará nada?