Melhor, é difícil
Sou dos que não perdem a crónica semanal de Nuno Brederode Santos.
Não resisto a citar a desta semana, sobre as intermitências democráticas de Manuela Ferreira Leite:
[…] Sempre achei que a indignação é um pedregulho atravessado no caminho da inteligência. Mas o facto é que ela foi arvorada em direito e eu sou pró: se a criação de um direito não vier prejudicar outros mais importantes, sou sempre a favor. Mas uma coisa é tê-lo e outra usá-lo. O direito à indignação deve ser usado com grande e sábia parcimónia, senão só atrapalha quem o exerce. Eu gostaria até de reservá-lo para os seis meses sem democracia. […]