terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Exterioridade crítica e fractura: resposta à resposta de Elísio Estanque

O Elísio Estanque respondeu-me. Deixemos de lado as questões menores. No que interessa e nos afasta, repito, julgo que ele marca mal a distância entre a exterioridade da crítica e a lógica de exterioridade em relação ao PS. No que nos aproxima, partilho a leitura de que houve excessivo tacticismo centrista nos últimos anos e, acrescento, sem abandonar esse espaço será dificil combater eficazmente a crise.
Pessoalmente, sempre senti a necessidade do conforto da distância crítica, mesmo quando estive em funções de direcção e esta troca de posts fez-me lembrar um artigo que escrevi em tempos para o JN, sobre a função da divergência. Estou convencido da sua actualidade e de que entre a homogeneidade e a fractura há o espaço para a crítica, reforçando a diferença de opiniões e a qualidade da casa comum. Como fica claro, por exemplo, lendo o que o Luis Tito escreveu a propósito desta mesma questão.