terça-feira, 2 de junho de 2009

Identidade para além do aceitável

Choca que, em caso de catástrofe, seja possível fazer títulos triunfantes nos média com frases como “Não há vítimas portuguesas”, afirmando-se, assim, uma hierarquia da vida e da morte em função da nacionalidade. Choca mas é, provavelmente, condição de sobrevivência do próprio nacionalismo, pois, no fundo, este só fará plenamente sentido se os “outros” forem um pouco menos humanos do que os “nós”.