Transparência made in USA
1. Quando o que está em causa é o acesso à informação necessária para o escrutínio dos mercados, a Europa ainda tem muito para aprender com os EUA. E este é um dos requisitos-chave de qualquer estratégia eficaz de regulação mais democrática dos mercados.
2. No Bruegel, por exemplo, chama-se a atenção para as diferenças entre os relatórios recentemente publicados pelas autoridades de supervisão bancária dos EUA e da UE, sobre a situação dos bancos neste início de retoma. No primeiro caso, o relatório inclui informação sobre cada banco, no segundo apenas informação agregada sobre o conjunto dos bancos.
3. Ora, sem mudanças na supervisão bancária ao nível europeu, que devem incluir exigências de mais transparência na actividade dos principais actores financeiros, ficamos sem garantias sobre a sustentabilidade da retoma. Nomeadamente, a partir do momento em que o sistema bancário ficar sem o air-bag dos apoios públicos.