Música nas igrejas (reeditado)
Reunida em Fátima, de 14 a 17 de Novembro, a 161.ª Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa aprovou o documento Princípios e Orientações sobre os Bens Culturais da Igreja. Nos números 28 e 31 desse documento regula-se a realização de concertos musicais em igrejas, seja por iniciativa eclesiástica, seja por cedência do espaço a terceiros, fazendo-se a “exigência de que [em ambos os casos] o reportório seja de música sacra ou religiosa”.
Entretanto, em Paris, será possível ouvir, no próximo dia 29 de Novembro, às 20h30, na Igreja da Madalena, entre outras obras, As Quatro Estações, de Vivaldi, e a Pequena Música de Noite, de Mozart. A 14 de Janeiro, às 19h30, na Eglise St. Julien le Pauvre, um programa dedicado à guitarra com concertos para guitarra e orquestra de Aranjuez, Vivaldi e Boccherini (com transcrição para guitarra e quarteto de cordas).
Em Londres, a igreja de St-Martin-in-the-Fields, casa da famosa Academy of St-Martin-in-the-Fields, bem como do coro com mesmo nome, oferece, paralelamente às actividades religiosas, uma programação musical variada, do jazz à clássica. Hoje, 19 de Novembro, pelas 19h30, de Bach, o programa inclui os seis Concertos Brandeburgueses, pelos Feinstein Ensemble. A 23 de Novembro, no âmbito das noites de jazz, sessão com a banda Morley College, que toca “ao estilo de Count Basie, Duke Ellington, Woody Herman, Buddy Rich e Benny Goodman”.
Tudo isto sem prejuízo da possibilidade de se ouvir muita (e boa) música sacra nas igrejas de Londres como nas de Paris, durante a liturgia como em sessão autónoma. Contrastes…