Maria Antonieta
Imperdível, o último de Coppola-filha, que desta vez recua uns séculos para tratar os "seus" temas. Poucas vezes um filme que se suporia "de época" terá sido pensado e filmado de modo tão (im)próprio, desconcertante e provocador. Poucas vezes uma banda sonora, além de excelente, terá sido tão significativamente desadequada (e com duas pérolas que não resisto a sublinhar: uns segundos de plainsong no momento da coroação e todo o all cats are grey a acompanhar os créditos, num final sombrio). Magnético, o desempenho de Kirsten Dunst. Para adorar ou odiar (porque só pode ter sido feito feito com esse desejo), mas para ver. Imperdível.