Turismo nos EUA? Uma recusa e duas perguntas.
Há, evidentemente, óptimas e múltiplas razões para ir aos EUA. Mas, enquanto estiver de pé a possibilidade – e, por maioria de razão, se vierem a concretizá-la - de me tratarem como tratam os delinquentes e os suspeitos listados na base de dados do FBI, aplicarei o mesmo critério que uso com as ditaduras: não faço turismo, não dou o meu dinheiro a ganhar, a países desse tipo.
Mas, no caso desta decisão da administração dos EUA hoje noticiada pelo Observer tenho duas perguntas adicionais:
1. Será que a administração Bush, pela mesmíssima razão de combate ao terrorismo, também vai registar as impressões digitais dos dez dedos dos cidadãos americanos e dos residentes nos EUA que saem daquele país?
2. Será que a União Europeia, como já fez o Brasil, vai aplicar o respeitável princípio da reciprocidade aos cidadãos dos EUA que quiserem entrar nas nossas fronteiras?
Ganhava-se, pelo menos, a reciprocidade de tratamento.