Onde pára o reformismo?
Dois anos depois, a capacidade reformista é a medida de todas as avaliações do governo. Os críticos à esquerda julgam o executivo pelas reformas que diminuem direitos e colocam em causa o Estado social; à direita vivem divididos entre o reconhecimento de que o executivo governa como o PSD/CDS não conseguiu e a afirmação de que as reformas não passam de medidas propagandísticas. Entretanto, a crer numa ideia que ganhou corpo nas últimas semanas, o governo terá começado a mudar a sua estratégia. Primeiro, com a reforma das urgências e depois com as mudanças na Administração Pública, terá desacelerado o ímpeto reformista e cedido ao realismo (i.e. aos interesses locais e à sua base eleitoral tradicional).
Para além do conjuntural, estas leituras servem, no essencial, para lançar questões sobre o real poder dos executivos hoje em dia e sobre a extensão e a avaliação das reformas que procuram levar a cabo
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